quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Características de Filadélfia.

Os crentes de Filadélfia amam os irmãos.
Não é em vão que o termo significa “amor fraterno”. Deus olha para cada um de nós e nos vê cobertos pelo sangue do Seu Filho; e nos ama; e nos recebe; e nos abençoa, mesmo que não mereçamos. Ele tem paciência conosco; Ele nos ensina; Ele nos espera crescer; e não nos olha conforme os nossos defeitos ou idiotices, mas com misericórdia e amor excepcional. Mesmo tendo todo o poder, não nos consome; não desiste de nós; nos protege da destruição do diabo.
E quanto a você – que não é Deus, que não tem poder; que não sabe de todas as coisas; que não pode controlar nada, muito menos a vida de alguém? Qual é a sua postura? Você ama seus irmãos como são; os respeita com a consciência de que, apesar de “defeituosos”, custaram a Jesus o Seu precioso sangue? Você abençoa os irmãos; faz tudo o que está ao seu alcance para que eles cresçam e cheguem, no mínimo, até à estatura em que você próprio se encontra? Você não desiste dos irmãos, apesar de saber que têm defeitos enormes e precisam de cura? Se você procede assim, com certeza, você é Filadélfia!

Os crentes de Filadélfia guardam a Palavra de Deus.
É guardar a Bíblia no coração e não na gaveta. Esse guardar começa com uma metódica e disciplinada memorização de versículos. Precisamos ter um depósito de Logos lá dentro de nós. Em momentos de louvor, nos lembraremos da Palavra para louvar; em momentos de dor, encontraremos o refrigério na Palavra e o Rhema de Deus se fará realidade em nossa vida. Só conhecemos a Deus – e o Propósito, e também o diabo e suas estratégias, e o futuro - se guardamos Sua Palavra; só cremos se guardamos a Palavra; só descansamos em Deus contra circunstâncias e demônios, se guardamos a

Palavra

Quantos versículos da Bíblia você sabe de cor? Você sabe explicar a razão da sua fé; ou o caminho da salvação a um incrédulo; ou os motivos por que escolheu crer em Deus e abandonar os ídolos? Ou você sabe provar que Deus é digno de crédito quanto às Suas promessas para o futuro, baseado no fato de que nenhuma das Suas promessas do passado falharam? Você declara a Palavra positiva de Deus, ainda que as circunstâncias lhe sejam desfavoráveis? Se você é dessa natureza de crente, você é Filadélfia!

Os crentes de Filadélfia não negam o nome do Senhor.
Não estou me referindo aos períodos de duras perseguições (quando milhares realmente negam o Senhor), mas a algo mais simples, que se chama “dia-a-dia do crente”.

Como você se comporta no seu trabalho? Sua integridade é à prova de vigilância do seu superior? Você fala sempre a verdade, ainda que isso signifique perder algo importante? Você fala do Senhor Jesus aos seus amigos descrentes, ao invés de se omitir completamente? Você tem prazer em dizer que é crente, ao invés de se assentar omisso na roda dos escarnecedores? Você diz palavras sadias, pensa com pureza, dá alimento para o seu espírito e mata a carne? Em qualquer circunstância, você se posiciona como crente e procura influenciar ao invés de ser influenciado – ainda que seja criticado ou perseguido? Se você age desta forma, você é Filadélfia!

Características de Laodicéia
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Tem gente que ainda pensa que ser morno é não falar Aleluia no culto, ou só dizer Amém no final da oração. Vamos crescer, meus irmãos! Morno é o presunçoso, que pensa que já sabe tudo a respeito de Deus, que já tem tudo o que precisa em matéria de fé e de igreja, que já está satisfeito com sua vida cristã, que prega algo que nem sempre vive; que não faz diferença para o mundo. Por acaso é o seu caso? Pois é tempo de arrependimento!

Você pensa que a sua igreja é a melhor de todas? Que você é melhor do que os outros crentes? Que você (ou a sua igreja) é que tem a revelação de Deus para os dias atuais, enquanto os demais são uns pobres coitados, dignos de pena ou desprezo? Que a sua doutrina é a melhor, senão a única? Você ora dando graças porque não é “como os demais”, ao invés de bater no peito clamando a misericórdia de Deus?
Pois se você pensa (e diz) isso, você sim, é miserável, pobre, cego e nu! Você é Laodicéia – a Igreja que vai ser vomitada, caso não mude!

Laodicéia precisa de ouro.
Por toda a Bíblia, ouro tipifica a natureza de Deus. Deus é amor; Laodicéia diz que ama, mas de fato só o que tem é uma religião farisaica que fede aos olhos de Deus. Deus é graça, mas o que Laodicéia mais deseja não é a salvação dos perdidos, mas sim o engrandecimento do seu próprio nome – e o seu crescimento numérico não é fruto de humilhação, mas de soberba.

Laodicéia precisa de vestiduras brancas.
Vestes brancas apontam para a justiça das nossas obras. A Igreja deveria ser o referencial de justiça mais proclamado no mundo; entretanto, quão distante a vemos desse padrão! E sabe por quê? Porque estamos mergulhados num mar de falsidade e mentiras “evangélicas”, rodeados de falsos apóstolos, de falsos profetas, de falsos evangelistas, de falsos pastores, de falsos mestres – interesseiros e interessados em encher o seu próprio ventre de fartura e lazer, enquanto milhares caminham a passos largos para o Inferno!
Sem justiça, a Igreja se apresenta nua diante do Rei e do mundo – e a Bíblia diz que ela será envergonhada por causa disso! Se você não passa de um “maria-vai-com-as-outras”, que fica contente quando vê alguns crentes fazendo o que você tem vontade de fazer de errado, e encontra neles argumentos para proceder também impiedosamente, ao invés de caminhar contrário a eles, você é Laodicéia – e está com as vestes manchadas!


Laodicéia precisa de colírio.
Um colírio ungido, especial, que devolve a visão, é o que precisa todo aquele que “diz” ter revelação de Deus, sem ter. O colírio de Deus nos habilita a ver a Igreja como Ele a vê, e a chorar pela sua condição. Nos capacita a discernir as épocas e a nos posicionar dentro deste tempo que se chama “Hoje”, para cumprirmos o propósito de Deus, ao invés de dormirmos agora o “sono” tranqüilo que só pode dormir aquele que já atingiu o alvo e recebeu o troféu.

E que chance haveria de mudança? - Comprar de Deus algo precioso que Ele está vendendo (e que Filadélfia já adquiriu). O Senhor está insistindo! Se você adquirir o que Ele está vendendo, por certo achará lugar de arrependimento, enquanto é tempo!
Tempo de arrependimento, de confissão de pecados, de jejuns e choro, de mudança de vida! De deixar a falsidade e praticar a vida de Deus com realidade! De buscar a direção de Deus, a invés de pensar que já a temos! De ouvir a voz de Deus, ao invés da nossa própria vontade obstinada e perversa!
De amar os irmãos, de guardar a Palavra e de confessar o Nome!

Filadélfia está preparada, esperando o Senhor a qualquer momento! Seus pés estão na Terra por uma simples questão de lei de gravidade, enquanto que sua mente, seu coração, suas motivações, seus investimentos, seu tesouro, seu prazer, estão no Reino! Laodicéia pensa que já tem tudo e corre perigo! Você quer reinar com Cristo? Pois é tempo de arrependimento e mudança de vida!

A IGREJA

FILADÉLFIA OU LAODICÉIA ?

Eu creio na Igreja; mesmo porque, ela é o único projeto de Deus e Ele acredita em Seus projetos. Na sua ótica carnal, talvez você se sinta confrontado com o que “vê” na Igreja e se inquiete porque muitas coisas que você reputa por “erradas” o incomodam; ou talvez você se sinta pequeno e frágil para falar ou mudar o que quer que precise ser mudado e, por isso, ao invés de lutar, de compartilhar, de participar, você resolve desistir. Quero desafiá-lo a escolher ser um vencedor!
A Igreja que vejo não é – definitivamente – a Igreja que Deus quer que eu veja! Há um mover de Deus silencioso, detalhista e transcendente no meio da Igreja e precisamos de revelação para vê-lo. Não se preocupe com a infantilidade da Igreja que você “vê”; creia no que a Palavra de Deus diz – que é a verdade. Não desista da Igreja porque você teve uma decepção (ou mais); nem todo o que diz professar o Nome, está dizendo ou vivendo a verdade. Não se preocupe com o fato de que milhares estão vivendo uma vida cristã falsificada. Faça a sua parte! Cumpra o Propósito você! Seja aquilo que você tem desejo de cobrar aos outros para que o sejam!
A geração do arrebatamento é esta, pois vimos a figueira nascer. Mas Jesus não virá para arrebatar as crianças, e sim os maduros – os vencedores. Há um remanescente que anda no espírito; que vive em vitória; que está maduro – e o Senhor virá para estes. Os demais passarão pela tribulação. Laodicéia é a Igreja que você “vê”. Filadélfia é a Igreja que Deus vê. Deus estabeleceu um padrão para o crente, e também uma prática e um galardão para o vencedor, e – como não poderia deixar de ser – também um castigo para o derrotado. Cada um de nós deve escolher de qual destas duas igrejas quer ser “membro” e ativo participante.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

“... FIZ-ME TUDO PARA COM TODOS...”

“... FIZ-ME TUDO PARA COM TODOS...” (I Corintios 9:19-23)

“Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais. E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele”.


O Rev. Misael Ferreira de Oliveira é pastor efetivo nas Igrejas Presbiterianas de Paracambi e Conrado no Estado do Rio de Janeiro. As doações para o projeto missionário devem ser enviadas para a Rua Francisco Dias Raposo, 86 – Centro. CEP: 26600-000 – Paracambi – RJ

Contato:rev_misael@superig.com.br
Tel: (21) 9393-8725(21) 2683-0207

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Reflexão

A maior benção é ter confiança que o Senhor estará todos os dias
conosco, abençoando nossas vidas e livrando-nos do mal, através da
intermediação de Jesus Cristo.Engrandecido seja o nome do Senhor, para
sempre!
(Ines)

Reflexão

HOMENS FORTALECIDOS PARA SERVIR

Autor: Rev. Ashbell Simonton Redua
CONSAGRAÇÃO E EVANGELIZAÇÃO


Atrair o homem para Cristo é um dos grandes desafios da CNHP no quadriênio de 2006-2010.
Mas se os homens se lançam à procura da felicidade ilusória que a sociedade moderna tão facilmente lhes oferece, como fazê-los aderir a um Igreja Reformada com as exigências e os sacrifícios que lhe são inerentes?
Tentar esconder a Doutrina da Graça de Cristo, julgando assim poder ganhar a simpatia do homem contemporâneo é ilusão que só poderá produzir esterilidade no processo evangelístico.
A resposta a este problema crucial para quem se dedica à evangelização, em nossos dias, a encontramos no princípio: “Se Cristo lhes for apresentado com o seu verdadeiro rosto, os homens reconhecem-No como resposta convincente e conseguem acolher a sua mensagem, mesmo se exigente e marcada pela Cruz” .
Descortinar a verdade em toda a sua totalidade deslumbrante é o segredo de uma autêntica evangelização, método que os Homens Presbiterianos seguem na evangelização individual, no lar, na família e em todos os setores da atividade humana.
Mas, surge então a dificuldade: como chegar até aos que não freqüentam a Igreja? A resposta é lapidarmente simples: indo até junto deles. É esse o papel do evangelizador.
Consagração e Evangelização, tema este proposto para 2006, assim parto do pressuposto de que a Evangelização é conseqüência da consagração. A presença de crentes consagrados no país preserva das trevas, da escuridão, da ignorância, pois os crentes consagrados são a luzes do mundo e o brilho dessa luz não pode ser escondido (Mateus 5.14-15).
A presença de cristãos consagrados no país manifesta a glória de Deus através das obras que são fruto da fé (Mateus 5.16)
Portanto, a evangelização genuína do Brasil é a resposta para a crise política e moral que ele vive no momento. Se o país está se apodrecendo na corrupção, é porque falta sal; se está perdido e desorientado, é porque falta luz!
Consagrar é oferecer a Deus aquilo que temos de mais valioso: nossa vida!
Somos chamados para sermos separados para Deus, consagrados a Ele, pois, somos Dele. Para que a evangelização flua na sua vida, tem que haver consagração da sua parte. Se desejarmos ser usados por Deus na evangelização do Brasil, temos de estar dentro de Seu padrão, ou seja, vivendo de acordo com a Sua Palavra. Deus conta com você para a realização da obra evangelística do Brasil! Ele deseja te usar!
Do mesmo modo, a nossa consagração perde o sentido se não estiver baseada no amor ao Senhor e no prazer de andar em sua presença. Sem essa motivação, a evangelização torna-se simplesmente um ato religioso ou legalista.
Ser consagrado ao Senhor é mais que rejeitar o pecado ou a carne. Ser consagrado ao Senhor é rejeitar tudo o que estiver impregnado pela morte.
Logo, a consagração é uma das condições para sermos usados por Deus na obra de evangelização. Não me refiro àquela consagração religiosa ou legalista, mas àquela que vem de um coração que deseja a presença de Deus.
Quando evangelizamos sem consagração as conseqüências são imediatas:
- Perdemos o poder para vencer o pecado e subjugar o inimigo
- Perdemos a liberdade conquistada em Cristo. Por causa do pecado muitos que outrora foram libertos vivem agora debaixo das cadeias do diabo;
- Perdemos a visão, o discernimento e a sensibilidade espiritual;
- Perdemos a direção espiritual. Por causa das cadeias espirituais que nos prendem passamos a andar em círculos;
Devemos entender que Os seguidores do Senhor Jesus Cristo têm a obrigatoriedade de mostrar-se diferente na sociedade, não compartilhando dos mesmos prazeres e satisfações comuns àqueles que desconhecem o amor do Redentor. Ele é chamado para ser exemplo e padrão de conduta, demonstrando através de suas ações que é regido pelo Espírito de Deus. Responsabilidade, integridade e dignidade são qualidades inerentes aos que vivenciam o senhorio de Cristo.
Como parte prática da consagração o empregado no desempenho de suas funções profissionais jamais pode afastar-se da direção do Espírito Santo, que o faz ser uma pessoa digna no cumprimento de suas funções e delegações. O Patrão precisa ser visto como um instrumento de bênção, levantado por Deus para proporcionar meio, através dos quais os compromissos sociais são honrados.
A Consagração a Deus deve ser total, incluindo: a vida, a família, bens, emprego, tudo! Afinal o servo é simplesmente um mordomo que administra os recursos que foram proporcionados. Consagre o teu emprego ao Senhor, mesmo que seja simples e pouco remunerado (faça sempre o melhor!). Ore diariamente, suplicando bênçãos ao teu empregador (chefes e encarregados).
O Homem Presbiteriano deve entender que ao consagrar sua vida ao Senhor, estará também capacitado a evangelizar, testemunhando daquilo que tem recebido de Deus; se cada conselho de igreja se empenhar na consagração; e se cada família preocupar-se ativamente com a salvação de seus parentes, amigos e vizinhos, cumpriremos o alvo proposto pela CNHP para 2006: Consagrando e Evangelizando. A sinceridade na apresentação desse tema implica na consagração integral do coração e da vida de quem deseja evangelizar o Brasil.

* Rev. Ashbell Simonton Rédua é pastor da Igreja Presbiteriana do Sinai, em Niterói-RJ

Reflexão


MEDITE: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito."  Rm 8:28

Como é importante relembrarmos situações passadas, sejam elas boas ou ruins, geralmente relembramos mais as boas e tentamos esquecer definitivamente as ruins. Você já percebeu que nós mesmos vamos acrescentando as novas experiências os padrões frequenciais que temos alimentado, mesmo inconscientes disso, durante toda a nossa existência. Na compreensão desses fatos, entendemos que os níveis de nossa consciência podem se abalar com aquilo que armazenamos neles que de certa forma servirão para prevenir ou eliminar as dificuldades e os conflitos de nossas vidas.
Neste relembrar descobriremos que a vida é cercada de altos e baixos, em determinado momento estamos no auge do sucesso, no bem bom, mas em outros momentos é a depressão, a angustia, a dor e  o sofrimento que nos laçam e nos mostram como incapazes somos. Quando vivemos os momentos altos da vida, temos a tendência também de nos afastarmos de Deus, julgamo-nos auto-suficientes, capazes de fazer tudo, o bom e o melhor. Nos momentos de depressão corremos para perto de Deus, e confessamos nossa incapacidade, nossa insuficiência. Nestes momentos de depressão é difícil entendermos que “Todas as coisas cooperam para o nosso bem, para o bem daqueles que amam à Deus” (Rm 8:28).  A gente chora, ora e espera. E quanto mais choramos, oramos e esperamos mais a situação piora, a vida se torna madrasta, e, sofremos mais ainda. Choramos mais, oramos mais e na esperança ouvimos novamente: “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam à Deus, daqueles que são chamados segundo a sua vontade”.
“O contexto geral de Rm 8:28 é um em que Paulo trata do viver pelo poder do Espírito em meio ao sofrimento e a dor. Paulo não era indiferente ao sofrimento. Suas várias experiências de morte, açoitamentos, prisões e perseguições foram suficientes para erradicar qualquer ingenuidade que pudesse se ocultar em seu coração. No contexto imediato, dentro do próprio versículo, Paulo expressa os pré-requisitos para o que é “bom” ou “bem” acontecer: “sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Paulo não está dando esta promessa para todas as pessoas, mas apenas para aqueles “que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” 
Quando lemos Rm 8:28 em seu contexto, nós podemos dar uma resposta positiva à questão da dor e do sofrimento no mundo. Não vemos nada de bom na miséria e nos desastres deste mundo, mas este mundo não é toda a realidade que existe. Há um “até então...”. Há um lugar além do horizonte do qual nossos sentidos podem apreender, e é mais real e mais duradouro do que o que experimentamos nesta casca mortal.
Deus está usando o presente, até mesmo um presente miserável, para nos conformar à imagem do seu Filho. Se definirmos o que é “bom” como apenas o que podemos ver nesta vida, então perdemos a mensagem deste texto. Pois, como Paulo havia dito antes no mesmo capítulo, “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8:18). Os cristãos tendem a deturpar o sentido de textos como Rm 8:28. Se nossas vidas forem confortáveis, se tivermos riquezas, boa saúde, então, está tudo bem. Mas, este não era o “bem” que Paulo tinha em mente, e este não é o alvo da vida cristã.”
“As coisas ruins que nos acontecem marcam profundamente nossas vidas, redirecionam nosso estilo de viver, fazem-nos refletir sobre o bem e o mal e, como no caso do sofrimento abrem a fresta que descortina diante de nós a misericórdia de Deus.”

PENSE: Há dois tipos de pessoas: as que têm medo de perder Deus e as que têm medo de O encontrar. (Pascal)

ORE: Senhor! Ajuda-me a entender que todas as coisas cooperam para que a cada dia tenha esperança de viver eternamente Contigo. Ajuda-nos a ver nos atos diários a Tua misericórdia e o Teu amor. Em nome de Jesus. Amém!
Com Carinho!
(Rev. Ashbell Simonton Rédua)
Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil