sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Amor Ágape


"Um amor puro, fiel, único, verdadeiro, incomparável, eterno... Esse é o amor de Deus por nós.

Muitos de nós temos a hábito de falar “Te amo” em qualquer relacionamento no qual estamos envolvidos. Porém, nem sempre esse amor é real. Existe o gostar e existe o amar; são duas formas diferentes de sentir algo por alguém.

Falar que “ama” é algo forte. Além disso, também existem diferentes formas de amor. Amor de mãe, amor de filho, amor de amigo e amor de namorados (o mais usado entre os jovens). Você conhece alguém há cerca de um ano e já diz que ama loucamente essa pessoa. É possível? Sim. É provável? Não.

Paixão não é amor. Amor é algo que supera qualquer expectativa. E como está escrito, “o amor tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. Já os apaixonados são muitas vezes egoístas. Parece estranho dizer que quem gosta do outro é egoísta, mas são. Buscam simplesmente seu bem-estar no outro.

Porém, existe um amor que nos une e é maior que qualquer outro sentimento. O amor do Senhor por nós. Esse chamado de amor “Ágape”. Quando amamos, dizemos que esse amor é tudo, puro, sincero, fiel etc... Muitas vezes até falamos que esse amor é incondicional e o comparamos ao amor “Ágape”. Entretanto, entre nós seres humanos mesmo que pensemos que amamos de maneira incondicional, ou seja, sem precisar receber nada em troca, necessitamos de uma coisa do outro: “o outro”.

Não existe maneira de amarmos alguém sem que essa pessoa exista. Então, precisamos receber dessa pessoa sua existência. Mas o amor “Ágape”, esse amor do Pai por nós, é incondicional. Que magnífico é entender isso! Ele não precisou nem que existíssemos para nos amar. Nos amou primeiro. Nos imaginou. Nos idealizou. Nos comprou por um preço altíssimo. Esse é o verdadeiro amor.

Que o amor que o Senhor tem por nós inunde o coração de cada um de vocês e transborde para outras vidas de forma pura e sincera."

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16.)

Breno Amaral
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